Em 2011, aquela instituição de ensino alcançou a meta 3.3, que estava prevista para ser alcançada somente em 2015. Os resultados foram divulgados na semana passada e provocaram grande polêmica no País inteiro, em decorrência da ampla maioria das escolas não haverem atingido o patamar que foi estabelecido pelo Governo Federal.
“Foi uma vitória coletiva, porque houve um esforço concentrado, aglutinando os professores, os alunos, seus pais e toda a comunidade. Mas é algo para se comemorar, porque superamos um patamar e acredito que estamos na direção certa”, exulta a diretora Elineusa Matos Rodrigues, que assumiu o comando daquela UEB exatamente em 2009, quando as provas para a avaliação já haviam sido realizadas.
O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, estabelecendo uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
Elineusa Rodrigues destaca que o Ideb também é importante por ser condutor de política pública em prol da qualidade da educação. “É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do PDE para a educação básica. O Plano de Desenvolvimento da Educação estabelece, como meta, que em 2022 o Ideb do Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos”, acrescenta a diretora. |
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